Existem quatro componentes dentro da reforçada caixa do conversor de torque:
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A bomba dentro do conversor de torque é um tipo de bomba centrífuga. À medida que ela gira, o fluido é arremessado para fora, num sistema muito parecido com a forma que o ciclo de secagem de uma máquina de lavar roupas que arremessa água e roupas para a parede da bacia de lavagem. Quando o fluido é expelido, um vácuo é criado e mais fluido é puxado para o centro.
A turbina, que está conectada ao eixo de entrada do câmbio faz com que o câmbio gire, e o carro se mova. Você pode observar no gráfico abaixo que as lâminas são curvas. Isso significa que o fluido externo que entra na turbina precisa de direção antes de sair do centro da turbina. É essa mudança direcional que leva a turbina a girar.
Para alterar a direção de um objeto em movimento, é preciso aplicar uma força a esse objeto – não importa se o objeto é um carro ou uma gota de fluido. Seja o que for que aplique a força para fazer algo girar, esta força se manifestará com igual intensidade, porém em sentido contrário. Assim, à medida que a turbina faz com que o fluido mude de direção, o fluido faz com que a turbina gire.
O fluido deixa o centro da turbina, movendo-se em uma direção diferente daquela que entrou. Se você observar as setas na figura acima, verá que o fluido sai da turbina movendo-se em direção oposta àquela que a bomba (e o motor) está girando. Se o fluido atingisse a bomba voltando em sentido contrário, diminuiria a rotação do motor, desperdiçando energia. É por isso que um conversor de torque possui um estator.
O estator está posicionado bem no centro do conversor de torque, entre os dois elementos de atuação (a bomba e a turbina). Sua função é redirecionar o fluido que retorna da turbina antes que ele atinja a bomba novamente. Isso aumenta em muito a eficiência do conversor de torque.
O estator possui lâminas com um desenho bastante vigoroso que invertem a direção do fluido quase que completamente. Uma embreagem unidirecional (dentro do estator) o conecta a uma árvore fixa na transmissão (a direção na qual a embreagem faz o estator girar está marcada na figura acima). Devido a essa configuração, o estator não gira com o fluido – ele apenas gira na direção oposta, forçando o fluido a mudar de direção quando atinge as lâminas do estator.